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Débora
O nome “Débora” vem do hebraico Debhoráh,
e significa “abelha”.
Débora foi uma profetisa reconhecida, pois tinha o Espírito do Senhor
(Juízes 6.34; 11.29; 14.6), que aparece na lista dos juízes de Israel.
Viveu em um período complicado da história de Israel, onde as pessoas se
afastavam da vontade do Senhor e buscavam seus próprios desejos. E foi líder
mesmo sendo mulher no tempo onde os homens comandavam.
O livro de Juízes nos relata que Débora se assentava debaixo das “palmeiras
de Débora”, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim, e ali os israelitas
de diversas tribos procuravam-na em busca de uma solução para suas causas,
ou seja, Débora era a responsável por arbitrar as disputas daquele povo
(Juízes 4.4). Em uma sociedade machista e patriarcal, tal atividade é digna
de nota!
Quando o povo se viu oprimido por Sísera, capitão do exército de Jabim, os
israelitas apelaram para Débora. Ela então recorreu a Baraque, para que ele
liderasse os israelitas contra Sísera, segundo a Palavra do Senhor. Porém,
Baraque, insistentemente, disse que só iria para a batalha se Débora fosse
com ele. Diante dessa situação, Débora concordou em acompanhar Baraque,
entretanto deixou claro que não seria dele a honra da vitória na batalha,
pois Deus entregaria Sísera nas mãos de uma mulher (Juízes 4.9).
O resultado da batalha foi a esmagadora vitória do povo de Israel sobre
Sísera, na batalha de Quisom (Juízes 4.15; 5.19s). Por isso Débora é
reconhecida como a pessoa que liderou a libertação do povo de Israel da
opressão de Jabim, rei dos cananeus (Juízes 5).
Sísera, diante do avanço dos dez mil liderados por Baraque, desceu de sua
carruagem e fugiu a pé. Ele procurou abrigo na tenda de Jael, mulher do
queneu Héber, pois havia paz entre Jabim e o clã do queneu Héber (Jz 4.17).
A Bíblia diz que Jael saiu ao encontro de Sísera e o convidou a entrar em
sua tenda prometendo a ele proteção. Sísera então pediu à mulher que, se
perguntassem se havia alguém em sua tenda, ela deveria dizer que não. Sísera
ficou escondido na tenda de Jael, coberto com um pano, até que, exausto,
dormiu.
Aproveitando-se dessa situação, Jael pegou uma estaca e um martelo e
aproximou-se dele silenciosamente, e então lhe cravou a estaca na têmpora, e
ele morreu (Juízes 4.21). Quando Baraque passou à procura de Sísera, Jael
saiu ao seu encontro e lhe mostrou o homem morto, cumprindo-se exatamente
conforme Débora havia dito, que uma mulher seria a responsável por matar o
líder do exército inimigo.
Após essa batalha, os israelitas atacaram cada vez mais a Jabim, e o rei
cananeu foi completamente destruído pelo exército de Israel.
Débora revela coragem e a ousadia para realizar a vontade do Senhor, e nos
inspira a termos o mesmo!
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