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Zedequias
Filho de Josias, rei de
Judá, e Hamutal. Seu nome era Matanias, a quem Nabucodonosor muda o nome
para Zedequias. Sendo tio de Joaquim, rei de Judá, sucedeu seu sobrinho
Joaquim aos vinte e um anos de idade e reinou por onze anos sobre Jerusalém
(2 Reis 24.18).
Lemos sua história em 2 Reis 24.17,18; 25.1-22; 2 Crônicas 36.10-21;
Jeremias 32.4.
Este foi o último rei de Judá antes do exílio.
Também fez o que era mal perante o Senhor.
Sempre que o Senhor mandava um mensageiro a Zedequias, esse zombava,
desprezava a Palavra de Deus e prendia os profetas.
Ao povo, Zedequias aumentava mais e mais as transgressões, cometendo todo
tipo de abominação.
O trono de Judá foi dado a Zedequias por Nabucodonosor, rei da Babilônia,
depois que levou preso o rei Joaquim. Nessa ocasião, Nabucodonosor deve ter
feito Zedequias jurar fidelidade, o que também foi um desagrado ao Senhor,
pois a confiança deve ser Nele.
Porém, nove anos depois Zedequias se revoltou contra Nabucodonosor.
Possivelmente, mais por conta da vontade de reinar independente do que por
buscar a vontade do Senhor. Se fosse o último, o Senhor poderia reverter a
sorte, o que não aconteceu.
Dessa forma, Nabucodonosor subiu contra Jerusalém.
O profeta Jeremias aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou.
No fim, a cidade foi tomada.
Zedequias chegou a fugir, mas não por muito tempo. Foi preso na planície de
Jericó e levado à presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da
Síria. Ali viu matarem os seus filhos, sendo-lhe depois tirado os seus
próprios olhos. Foi levado atado com duas cadeias de bronze para a
Babilônia.
Depois desse acontecimento, Nabucodonosor mandou queimar a Casa do Senhor e
a casa do rei, assim como todas as casas de Jerusalém, seus muros foram
derrubados e levou cativo para a Babilônia mais alguns de Judá que tinham
ficado.
Nabucodonosor nomeou a Gedalias governador sobre eles, e o que restava dos
utensílios que Salomão tinha feito para a Casa do Senhor foram levados para
a Babilônia.
Dessa forma, Judá esteve em cativeiro babilônico por setenta anos, para se
cumprir o que o Senhor falara por meio dos seus profetas, tudo por causa da
maldade e infidelidade do povo para com Deus.
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