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Reino do Norte - Israel
Pastor Ricardo
O reino do Norte
passou a se chamar ISRAEL (também conhecido como EFRAIM, já que esse era o
nome da tribo principal desse reino, formado por 10 tribos) e sobrevive
até aproximadamente 721 a. C., quando é tomado pelos assírios. Sua capital
é Samaria.
Jeroboão não foi fiel a missão a ele designada por Deus, a exemplo de
Saul, trazendo desgraça para o povo. Deus escolheu, mas a infidelidade fez
com que a bênção dada fosse retirada.
Foi durante o seu reinado que foram estabelecidos dois santuários (um em
Dã e outro em Betel - 1 Reis 12.28-29), por ter medo de que o povo fosse
até Jerusalém e se voltasse contra ele. Nesses santuários existiam
bezerros de ouro e foram escolhidos para sacerdotes pessoas entre o povo e
não dos filhos de Levi. Diante de tudo isso, o mesmo profeta que lhe
declarou a vontade do Senhor para que ele tivesse o reino, foi novamente
usado por Deus para condená-lo.
Durante o reinado de Jeroboão, aconteceram muitas guerras entre os reinos.
Com sua morte, seu filho, Nadabe, o sucedeu, mas não reinou muito tempo.
Baasa (da tribo de Issacar) o matou e se apoderou do trono, após aniquilar
toda a família de Jeroboão. Este novo rei seguiu fazendo as mesmas coisas
que Jeroboão e quando morreu, deixou o trono ao seu filho, Elá. Um de seus
capitães, Zinri (ou Zimri), também matou toda a família de Elá. Só que
acabou morrendo sete dias depois que começara a reinar, num fogo que ele
próprio ateou.
Após a morte de Zinri, a idolatria se desenfreou. Onri passou a ser rei e
foi durante esse reinado que o culto a Baal foi instituído. Isso porque o
filho deste rei, Acabe, se casou com Jezabel, devota desse deus, por ser
princesa sidônia.
Onri e Acabe são considerados os verdadeiros fundadores do reino do Norte,
pois construíram sua capital, Samaria. Em sua política exterior, Acabe foi
pacífico. O seu maior problema era interno: o culto a Baal. Os profetas de
Deus eram presos e mortos, tendo alguns poucos sobrevivido escondendo-se
em cavernas, onde Obadias, um servo do rei que permaneceu fiel a Deus, os
alimentava.
Apesar de pacífico em sua política externa, acabou morto porque uma
aliança com a Síria se rompeu.
Acabe foi para o ataque do exército sírio, só que disfarçado, pois o
profeta Micaias predisse sua morte, estando ela próxima (1 Reis 22.14-23).
Apesar do disfarce, acabou morto por uma flecha atirada ao acaso.
Quando, no dia seguinte, os carros eram lavados na lagoa de Samaria, os
cachorros lambiam o sangue de Acabe, cumprindo uma profecia de Elias (1
Reis 21.19). Jezabel e os filhos de Acabe morreram e o corpo de Jezabel,
também em cumprimento de profecia, foi devorado pelos cães (os nomes dos
filhos de Acabe eram: Acazias e Jorão). Jeú, o comandante da guarda, foi
ungido rei.
Durante o reinado de Jeú, o culto a Baal foi extinto. Os profetas Elias e
Eliseu traziam mensagens para a restauração do culto a Jeová.
Mas isso não aconteceu de forma completa. Os dois santuários (em Dã e
Betel) continuavam existindo, exercendo suas atividades. Já neste reinado,
surge o primeiro sinal de queda da nação: começa o pagamento de tributo
para a Assíria.
A prosperidade dos reis que substituíram Jeú, Jeoás e Jeroboão II, fazia
com que profetas como Amós e Oseias trouxessem mensagens de advertências
ao fato de ser esta a última oportunidade que o Senhor dava à nação. Se o
arrependimento não ocorresse completamente, a nação iria cair!
Os últimos trinta e dois anos do reino de Israel podem ser considerados
uma verdadeira anarquia. Foram seis os reis que ocuparam o trono, sendo
que apenas um morreu naturalmente. Os outros cinco foram mortos.
Isso já demonstrou que a bagunça no reino era grande. Se isso não
bastasse, a Assíria, que fora o salvador de Israel de outras guerras, era
agora o seu destruidor. A profecia de Amós (Amós 5.27) estava por se
cumprir, pois o reino de Israel já se constituía apenas na sua porção
central na Palestina.
Quando o rei Oseias quis reverter o quadro de pagamento de tributo ao rei
assírio, Samaria foi sitiada e, logo depois, tomada. Mesmo diante dos
avisos de Deus mediante a atividade profética, o reino acabou castigado
aproximadamente em 721 a. C., indo para o cativeiro.
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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